sábado, 27 de novembro de 2010


A maneira certa...

Temos um mar de possibilidades,
Mais o desejo de viver eternamente,
Todavia, o tempo passará rápido demais,
A juventude será efémera,
E sempre restará o sentimento
De não ter feito da maneiro correta...

Mas qual será a maneira correta, se o correto não existe?

Não se pode usar o mesmo tempo duas vezes,
logo, a forma certa é a que foi feita, e pronto.

Guilherme Zapata

quinta-feira, 25 de novembro de 2010



Um D. lisérgico

Teus beijos líricos e teu corpo lisérgico
Me fazem viajar por universos transparentes,
Com gosto adocicado à boca...
Talvez seja o gosto mágicko do
Néctar das belas ninfas mitológicas,
Aquelas dos tempos de guerra...
Tu causas batalhas ininterruptas em meu ser,
E seres fantásticos surgem nesses momentos...
Uma serpente gigantesca que tenta devorar
Um oceano de néctar divino...
Porém, a ninfa de beleza ímpar resiste bravamene,
Não deixando a serpente mágika consumir
O adocicado mar de tuas entranhas...

Retorno a mim...a ti!
Fundi-me ao teu corpo,
Nesse instante somos só um,
Seres mágikos e lisérgicos
Que gozam do amor, rock n roll...

Guilherme Zapata

Breve Momento
Um olhar que salta em um breve afago
E se afoga em cores cintilantes.
Braços e abraços,
Um corpo nu coberto pelo prazer
Que descobre teus segredos, alheios...
A pele é o cobertor da noite,
o Calor que não deixa morrer
A chama que inflama a arte de nascer
Em caricias profundas, sinceras.
E tu que esperas meu prazer
Com olhar ávido e mãos tremulas,
Coberta pelo orvalho matinal dos corpos,
E com um breve sorriso entre os lábios.
Olha-me pequena,
Pois vejo as estrelas no teu olhar,
Um pequeno e eterno céu se abre
E eu me perco nesse eterno pequeno momento.
Fico alheio a mim, prisioneiro de ti,
Amante carnal das noites insones.

Guilherme Zapata
P.S.: Inspirada em alguém de nome D.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Tens uma beleza simples,
Uma beleza suave,
Com tons de primavera.
Tua pele reserva o frescor do alvorecer.
Queria ser a brisa a envolver o teu corpo
E colher o seu melodioso perfume,
Transportando-o ao deleito dos Deuses.
És uma delicada flor.
Nos lábios seus uma doce canção me sorri
Transportando-me ao Olimpo rudimentar.
Que mimo esses olhos,
Transbordam cores enigmáticas
Jamais contempladas, todavia,
Contendo a simplicidade
E delicadeza angelical.

Guilherme Zapata


O silêncio...
 
Esse silêncio,
Tão importante pra alma,
Completa e renasce,
Transborda e desfaz.

Esse silêncio simples...
É um pássaro voando,
Uma flor cantando
Com teus lábios de pétalas
Que nada dizem,
E mesmo assim, silencia nosso olhar.

Esse silêncio que afoga,
que mantém o dínamo do universo
A transcender as galáxias...
Nebulosas silenciosas.

Esse silêncio é a canção universal,
O som borbulhante que há 
Nas supernovas...
Silêncio pós explosão.

Esse silêncio transcendental,
Que surge nas espirais
E cavalgam em ondas de antimatéria
Até o âmago de nosso ser...

Silêncio simples,
Que habita do átomo solitário
Até os monólitos estelares...
E que assim seja,
Puro e suave, o Silêncio...

Guilherme Zapata