segunda-feira, 26 de setembro de 2011


F.

A meia noite perco-me em tuas horas,
desapareço na brisa fria
E penetro docemente em teu ser.
A canção ao fundo embala nossos suspiros
E meu olhar se perde no infinito de tua alma.
Teu sabor agridoce e tua pele macia...

Meus lábios percorrem esse horizonte

alvo e voluptuoso...
Noite sem fim, frenética,
E assim permaneço eternamente
a deriva em teu mar,
Apenas eternizando tal momento...

Guilherme Zapata