quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nuit

Minhas mãos atadas por sobre o infinito,
E você, linda senhorita, rodopiando por sobre o mundo,
E caminhando por sobre as nuvens...
Como és bela!

És a pálida lua de luz amarela.
És o mundo, e o restante do meu universo.
És canção noturna, e afago infinito!
Ah, como és bela!

Eu, um notívago incansável,
Você, minha bailarina libidinosa,
Amante das estrelas incandescentes,
Por sob o sol da meia noite.
Ah, como podes ser tão bela?

Não, não mais cantarei assim,
Deixarei os impérios se findarem...
Mas o meu amor?
Não! Esse é como a pura energia divina,
É o inconsciente de Deus no princípio.
Ah, como és bela, minha divina Nu!

Guilherme Zapata

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

P.

Como eu queria o teu corpo entrelaçado ao meu agora,
Consumindo o frio que há em minh'alma...
Ah! Como pode ser assim?
Meu corpo perdido, insone,
Procurando o ardor do teu...
Como eu queria um acalanto noturno...
Um só abraço bastava, para acalmar meus pensamentos,
Para acalmar esse meu ser perdido em paixão.
Ah! Meu Deus, como pode ser assim?
Se não mais eu pensasse em ti, doce senhorita,
Seria pura vontade de tê-la.
Não pensar em ti seria mentira, seria eu não existir!
E é difícil existir sem ti...
Ah! Descansa, pobre coração notívago!

Guilherme Zapata

Ser ou não ser,
eis que sou o intervalo
da pavorosa questão.

Guilherme Zapata

domingo, 1 de agosto de 2010


O pecado é uma flor dourada
da qual não poderá
ser jamais tocada.

Guilherme Zapata

Ondas Poéticas

O mar finda em teus lábios,
sou onda que rebenta na areia,
olhar que morre à beira mar.

Espuma de forma rítmica,
sal de mar que se torna mel,
beijos lentos de calor a granel.

Findam assim minhas ondas poéticas,
de forma curta e êxtase louco.
Mundo que se acaba e começa à pouco.

Guilherme Zapata