terça-feira, 8 de março de 2011


Concerto Sinestésico

As notas corriam soltas pelo ar
Em coloridos magníficos.
Verde, amarelo, azul...
Um arco íris sonoro, que ao seu fim
formavam ondas esfumaçadas
e sumiam lentamente...
Sons borbulhantes, que ecoavam
suavemente em meus tímpanos.
Era canção se misturando ao vento,
formando uma atmosfera cantante,
alegre e toda penetrante.
por instantes, a paz se
conectou ao universo,
trazendo um novo mundo
às minhas velhas retinas...

Guilherme Zapata

segunda-feira, 7 de março de 2011

 
Em teu leito de loucura, cura-me a alma.
Almejando pleno desespero a noite velada,
E a lua nua andando sai
Girando, girando, a girar vai.
E teu ar, raro efeito em meio as nuvens,
Vens nua e suave.
Alma branca e de ancas largas
Que me alaga os olhos..
Ostentando o céu,
Claro e doce mel
Meu brinquedo que quedas a noite
Testando-me cai...
Ardente, libidinosa serpente,
Por entre os dentes teu sabor me cala,
Tão pálida, assim és tu que me fala...

Guilherme Zapata
P.S.: Imagem Laurent Laveder