quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nuit

Minhas mãos atadas por sobre o infinito,
E você, linda senhorita, rodopiando por sobre o mundo,
E caminhando por sobre as nuvens...
Como és bela!

És a pálida lua de luz amarela.
És o mundo, e o restante do meu universo.
És canção noturna, e afago infinito!
Ah, como és bela!

Eu, um notívago incansável,
Você, minha bailarina libidinosa,
Amante das estrelas incandescentes,
Por sob o sol da meia noite.
Ah, como podes ser tão bela?

Não, não mais cantarei assim,
Deixarei os impérios se findarem...
Mas o meu amor?
Não! Esse é como a pura energia divina,
É o inconsciente de Deus no princípio.
Ah, como és bela, minha divina Nu!

Guilherme Zapata

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