segunda-feira, 7 de março de 2011

 
Em teu leito de loucura, cura-me a alma.
Almejando pleno desespero a noite velada,
E a lua nua andando sai
Girando, girando, a girar vai.
E teu ar, raro efeito em meio as nuvens,
Vens nua e suave.
Alma branca e de ancas largas
Que me alaga os olhos..
Ostentando o céu,
Claro e doce mel
Meu brinquedo que quedas a noite
Testando-me cai...
Ardente, libidinosa serpente,
Por entre os dentes teu sabor me cala,
Tão pálida, assim és tu que me fala...

Guilherme Zapata
P.S.: Imagem Laurent Laveder

3 comentários:

  1. e quem será a amada?

    lindo como tudo o que escreve.

    bj

    ResponderExcluir
  2. Grande Poeta...
    singela poesia!
    Meu sonho é que o planeta fique tomado por poesias...em todos os cantos e lugares, Poesia!...Poesia daqui, poesia de lá e tudo vai um dia melhorar!
    Tomara que a lua continue a lhe inspirar!
    Perfeita! Chris.

    ResponderExcluir