terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Granito

Meu ser teima ferozmente em
Ruminar uma amarga ansiedade,
E meu peito afunilando-se vai,
O ar rarefeito se torna e me falta.
É um clamor desesperado
E assim violento viola-me a alma,
Um amargo gosto anuvia
O céu de minha boca,
É o fel do negro céu de granito
De minha alma se despedaçando

Guilherme Zapata

Nenhum comentário:

Postar um comentário