O poeta pinta
O poeta pinta o céu com caligrafia incompleta
Em nuvens cinzas de papel...
Quase tudo é envolvente,
Menos os teus braços em meus abraços.
É o colorido desbotado das flores
Que pisadas, jazem no úmido e frio chão.
É um anjo soprando frio
O arrepio que me cala todas as palavras.
Mais uma vez é o poeta que pinta sem tinta
todas as palavras nas almas entristecidas.
É a palavra quente que queima a boca,
É do desejo frio que adormece a face.
São duas mãos desencontradas
Depois do amor feito a noite...
E o poeta ainda pinta sem tinta e papel,
Apenas com pensamentos hipotéticos
versos que nunca serão versos,
Pois ele adormeceu enquanto se inspirava
Na escuridão das pálpebras sem cores...
Em nuvens cinzas de papel...
Quase tudo é envolvente,
Menos os teus braços em meus abraços.
É o colorido desbotado das flores
Que pisadas, jazem no úmido e frio chão.
É um anjo soprando frio
O arrepio que me cala todas as palavras.
Mais uma vez é o poeta que pinta sem tinta
todas as palavras nas almas entristecidas.
É a palavra quente que queima a boca,
É do desejo frio que adormece a face.
São duas mãos desencontradas
Depois do amor feito a noite...
E o poeta ainda pinta sem tinta e papel,
Apenas com pensamentos hipotéticos
versos que nunca serão versos,
Pois ele adormeceu enquanto se inspirava
Na escuridão das pálpebras sem cores...
Guilherme Zapata
Perfeita pelo lado mais belo e melancólico que um poeta pode ter...
ResponderExcluirAahh, muito obrigado *-* Fico sempre feliz com seus comentários, pois vc sim escreve muito bem!!^^
ResponderExcluire eu sempre pintando sem tinta e sem papel... =P
Parabéns por retratar a beleza da melancolia atráves da arte.... Lindo dançar de palavras...
ResponderExcluirAaah, muito obrigado!! *---*
ResponderExcluirLindo dançar de palavras acompanhado da melancolia...