sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

 
Sem porvir
 
Um misto de paixão e poesia,
Apenas um jogo de pura ilusão.
Antes fosse anjo e tivesse asas,
Mas era simples fumaça ao léu.

Era um corpo nu e vazio,
Tinha um vagaroso olhar
E um vago sorriso silencioso...
Era puro devaneio inebriante.

Pele alva e alma obscura,
Que outrora era luz contagiante...
Um pedaço cortado, e outro dilacerado,
Era coração partido a todos os lados.

Era a bandeira negra da partida,
Um adeus nos lábios já cortantes.
Era o fio fino da navalha do destino
Cortando todos os laços da paixão...

Guilherme Zapata

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Oi grande poeta, sua poesia me fez lembrar uma frase de Shakespeare : "O passado e o porvir estão, ambos, recobertos pelo pó e pelos amorfos escombros da deslembrança."
    Vc tem talento! chris.

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  3. mas novos laços serão refeitos, então não se preocupe...

    obrigada pela visita!
    te sigo tbm.

    Obs.: Já não te conheço de algum lugar? rs

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